quinta-feira, outubro 14, 2010


Penny e suas sensações...

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Penny caminhava chutando as pedrinhas do chão récem asfaltado de sua rua. Mantinha suas mãos nos bolsos de sua bermuda azul, e os olhos apertados por conta do sol forte. Não entendia muito bem como a vida funcionava agora que concluíra algo; estava solteira. Pegava o celular em mãos, e sempre se deparava com o mesmo visor, sem nenhuma chamada perdida, sem nenhuma mensagem não lida, sem novidade alguma. Mordeu seu lábio inferior, inclinou sua cabeça para o céu, e fechou seus olhos, que eram quase impossíveis ficarem abertos por conta da forte luz do dia. Seu corpo começou a esquentar de calor, suas vistas que já estavam escuras por conta de seus olhos fechados, pareciam ficar ainda mais no breu, mas ela conseguia enchergar luz através daquilo. Se sentira bem consigo mesma. Era uma sensação de poder estar vivendo, sentindo. Por algum motivo não se sentiu incomodada com a situação, por algum motivo não quis saber se haveria ou não um final feliz. O quão significativo aquela manhã sob o sol, havia trazido um bem estar em seu coração? Luz, calor, sensação de viver, sentir, existir, e além de tudo isso, poder ver luz através do escuro de seus olhos fechados. Ela seguiu caminhando a rua..

1 comentários:

Mayra Di Manno disse...

É engraçada essa sensação de tristeza que de repente o por sol cura, ou uma leve chuva num final de tarde.
Vira e mexe sinto-me assim, entro numa tristeza profunda, mas quando vejo algo belo na minha frente, tudo se dissolve...

"O quão significativo aquela manhã sob o sol, havia trazido um bem estar em seu coração? Luz, calor, sensação de viver, sentir, existir, e além de tudo isso, poder ver luz através do escuro de seus olhos fechados. Ela seguiu caminhando a rua.."

Um beijo,

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