Esses dias paguei por sexo. Eu não sei porque diabos paguei pelo sexo. Eu não sei porque diabos fiz aquilo, mas eu fiz. Ela era nova, bem carinhosa, sabia que nunca havia me envolvido assim, dessa forma. Aliás, essa troca de 'sexo por seu dinheiro', nunca foi benquisto por mim. Até que a jovem promíscua soube me deixar levar. Mas quando eu estava para explodir, eu pensei que naquilo não havia amor, e simplesmente amoleci. Eu não me odiei por faltar na hora H. Deixei a troca pelo sexo sobre a cama, enquanto a jovem se banhava, e sai porta a fora. Pensei no que há poucos minutos atrás fizera, e ri, ri até minha barriga doer, depois passou a ser desespero, e chorei, chorei até as lágrimas secarem. Agora não entendia porque eu sentia aquilo, por que eu sentia amor, por que? Era tão demodê. Eu queria me ver livre.
Sentei no banco da praça vazia, o vento gelado tocava o meu rosto, que levemente ruborizava minha pele branca, fechei meus olhos, respirei profundamente e tentei me acalmar. Um dia o amor vai, ou volta.
Sentei no banco da praça vazia, o vento gelado tocava o meu rosto, que levemente ruborizava minha pele branca, fechei meus olhos, respirei profundamente e tentei me acalmar. Um dia o amor vai, ou volta.
1 comentários:
Você é talentosa. Seus textos me dão uma vontade de ler, ler e não parar nunca mais. Continue.
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